Em reunião conjunta nesta segunda (5), as Centrais Sindicais definiram um calendário de luta para o mês de junho, com indicativo de greve geral dia 30. A reunião, realizada na sede da Nova Central São Paulo, contou com representantes da CUT, Força Sindical, UGT, CGTB, Intersindical, CSP-Conlutas e CSB.
As entidades esperam que a data seja referendada pelas categorias em plenárias e assembleias estaduais por todo o Brasil, previstas para acontecerem entre 6 e 23 de junho. Ficou definido, também, 20 de junho como o Dia Nacional de Mobilização rumo à greve.
Em nota conjunta as Centrais afirmam que “irão colocar força total na mobilização da greve em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, contra as reformas trabalhista e previdenciária, contra a terceirização indiscriminada”.
CUT – O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre disse no site da entidade que as Centrais e seus sindicatos estão preparadas para o caso de uma antecipação da votação das reformas: “Se o Congresso Nacional, mesmo com tudo que temos feito, tentar essa manobra, vamos antecipar também as mobilizações”, diz o sindicalista.
UGT – Já o presidente da UGT, Ricardo Patah, não acredita que o Congresso conseguirá adiantar a votação, mas disse que a greve geral acontecerá de qualquer forma: “Mesmo que haja votação antecipada, manteremos a paralisação para mostrar à sociedade a indignação da classe trabalhadora”, afirmou.
Para o dirigente ugetista as Centrais devem aproveitar as plenárias e assembleias para “explicar detalhadamente onde o trabalhador perde. Muitos ainda não têm esclarecimento sobre o que vai acontecer com seus direitos”, avalia.
Nova reunião – Ficou agendada nova reunião com organização da greve nesta quarta (7), às 10 horas, na sede do Dieese, região central da capital paulista. No encontro, deve ser definida a elaboração de um jornal unitário com quatro páginas, que vai circular em todo o País.
Fonte: Agência Sindical