O noticiário corporativo foi de movimento nesta quinta-feira, com prévia de 4 construtoras, além de previsões do Bradesco BBI para o setor de papel e celulose. Confira os destaques:
Papel e celulose
A continuidade da alta de preços da celulose e das taxas de câmbio favoráveis, implicando uma significativa geração de fluxo de caixa livre e desalavancagem, ajudará os produtores de papel e celulose da América Latina a terem “outro ano estelar” em 2018, de acordo com relatório de analistas do Bradesco BBI liderados por Thiago Lofiego.
A Fibria é a top pick do banco, que também gosta de Suzano. Klabin, CMPC e COPEC têm recomendação neutra; no Chile, CMPC é preferida. O Bradesco BBI espera que as principais produtoras de celulose tomem importantes decisões estratégicas, em projetos de crescimento ou consolidação. O banco tem estimativa média de US$ 720 a tonelada para o preço da celulose em 2018, 12% acima de 2017 e 11% acima das previsões anteriores do banco.
Será um ano de decisões importantes
“Esperamos que os preços da celulose tenham uma corrida saudável em direção a níveis máximos de US$ 820 a tonelada até 2020, sendo que depois disso modelamos uma correção gradual para nossa projeção de preço de longo prazo de US$ 580 a tonelada”. 2018 será um ano de decisões importantes para as cias. de papel e celulose da América Latina, dizem os analistas, citando que a Fibria pode decidir avançar com a expansão de Horizonte 3, enquanto Suzano também avalia uma expansão de parcerias.
“Embora isso possa fazer parte de um ‘jogo de poker’ nas discussões sobre múltiplos para consolidação, também pensamos que, se nenhuma das duas anunciar um novo projeto de crescimento até meados de 2018, outro player do setor poderia fazê-lo, como a Arauco, da Copec. A consolidação seria, em nossa opinião, o melhor caminho para gerar valor, com sinergias estimadas entre a Fibria e a Suzano em R$ 7 bilhões a R$ 10 bilhões”, afirmam os analistas.
Fonte: Celulose Online