Os patrões bem que tentaram usar a crise econômica no país para impor arrocho salarial e reduzir benefícios, mas o Sindicato dos Papeleiros de Jundiaí junto com a Federação dos Trabalhadores Papeleiros do Estado de São Paulo, Sindicatos Filiados, demais Sindicatos Papeleiros e Centrais Sindicais bateram firme e não aceitaram as propostas iniciais de reajuste salarial que partiram do patamar de 6% e ainda dividido em duas parcelas, além de proporem a retirada de benefícios da Convenção Coletiva.
Foram mais de 30 dias em negociações, reuniões, paralisações de várias empresas, comunicação intensa com a categoria e aviso de greve… mas ao final prevaleceu o bom senso e tudo foi resolvido na mesa de negociações com participação destacada do Sindicato dos Papeleiros de Jundiaí e sua diretoria.
“Com unidade e luta fechamos mais um acordo coletivo para os trabalhadores. Agradecemos todo o apoio da categoria durante a Campanha Salarial de 2015. Essa vitória é nossa, companheiros!”, afirmou Pedro Molena, presidente do Sindicato dos Papeleiros de Jundiaí.
Confiram os principais itens de cada acordo
PAPEL E CELULOSE:
Reajuste Salarial: 9,9%
Piso Salarial: 1.513,60
Abono: R$ 1.750,00
Auxílio Creche: 505,60
Cesta de Alimentos: R$ 220,00
Horas Extras: 80%
Filho Excepcional: R$1.275,00
PAPELÃO ONDULADO:
Reajuste Salarial: 9,9%
Piso Salarial: R$ 1.432,20
Cesta de Alimentos: R$ 204,00
Abono: R$ 1.750,00
Auxílio Creche: R$ 511,00
Filho Excepcional: R$ 1.003,00
Ticket Refeição: R$ 19,00 (valor facial)