Por meio do Programa Rede Responsável, o Assentamento Vinte de Março, em Três Lagoas (MS), recebe sala com computadores, internet e cursos gratuitos de informática
Iniciativa da Fibria que visa unir esforços e conectar diversos atores localizados na mesma região, promovendo o desenvolvimento socioambiental dos municípios – o Assentamento Vinte de Março, situado no distrito de Arapuá, em Três Lagoas (MS), recebe o projeto piloto de Inclusão Digital.
Localizada no centro de convivência social do assentamento, uma sala foi equipada com mobiliário, computadores e recebeu a assistência técnica necessária para ter acesso a internet e ao pacote Office (programas básicos de edição de texto, planilhas e apresentações gráficas), para atender as 69 famílias de pequenos produtores rurais que residem no local. Toda essa estrutura foi possível por meio do apoio das empresas do segmento de informática que prestam serviços para a Fibria, como PoppNet, Nexa, InfoTec Solutions, Ka Solutions, Computécnica Tecnlogia e VitaIt,
“O foco da estratégia social da Fibria é inserir as comunidades na sua cadeia de valor. Nessa perspectiva, a empresa entende que o acesso digital favorece o desenvolvimento econômico dos produtores rurais em assentamentos, que passam a contar com a tecnologia e a internet para profissionalizar ainda mais as suas atividades”, diz o gerente geral de sustentabilidade da Fibria, Fausto Camargo.
A Fibria, junto à área de Tecnologia da Informação (TI), também irá disponibilizar um técnico que estará à disposição da comunidade uma vez por semana para sanar as dúvidas sobre o manuseio e a conservação dos computadores. “Todas as empresas que aceitaram participar desse projeto pioneiro deram o seu o melhor para garantir o acesso dos moradores à capacitação digital. Para nós, a maior recompensa é ver a comunidade animada e interessada em usufruir dessa sala como instrumento de ensino e aquisição de conhecimento”, disse Antonio Celso gerente de tecnologia da informação (TI) da Fibria.
A sala encurtou a distância que os moradores percorriam em busca do acesso a inclusão digital. “Eles não tinham acesso à internet nos arredores do assentamento e muitos iam até o distrito do Arapuá para participar de aulas de informática. Diante disso, tivemos a ideia de implantar esse projetor”, diz Fernando Pavaneli, coordenador de tecnologia da informação (TI) da Fibria.
Com o auxílio da Associação dos Agricultores Familiares do Assentamento Vinte de Março serão criadas diferentes turmas com o intuito de atender todas as faixas etárias. “Estamos ansiosos para iniciar o curso. Muitos moradores nunca tiveram acesso a um computador e, agora, poderão até fazer cursos. Tudo isso vai além do que imaginávamos que um dia poderia ser realidade aqui no assentamento”, disse a moradora Maria Aparecida.
Do assentamento para o Mundo
No Assentamento Vinte de Março, a Fibria realiza ainda o Programa de Desenvolvimento Rural e Territorial (PDRT) e auxilia no Viveiro de Mudas Jairo Cesário Magalhães, projeto do programa ReDes realizado pela Fibria, em parceria com o Instituto Votorantim e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que consiste na produção de mudas de espécies nativas para a comercialização na região.
A chegada da internet e dos computadores ao assentamento não irá possibilitar apenas a inclusão digital, mas também, auxiliar na divulgação e atendimento dos serviços prestados pelos agricultores familiares. “A associação tinha dificuldade em acessar e-mails, o que dificultava a interatividade com futuros clientes. Agora, eles poderão contar essa ferramenta e potencializar a divulgação do viveiro por meio de página online e redes sociais”, disse a coordenadora de Sustentabilidade Flávia Tayama.
A estrutura e os equipamentos da sala de Inclusão Digital ficarão sobre a responsabilidade da Associação dos Agricultores Familiares do Assentamento Vinte de Março. “Aceitamos prontamente o convite da Fibria, pois acreditamos que o benefício social dessa iniciativa faz valer a pena todo o nosso investimento. Fazer desse projeto digital para essa comunidade é muito gratificante”, disse Rogério Rodrigues de Assunção, coordenador de Operações da empresa Computécnica.
Fonte: Celulose Online